17 abril, 2007

Número 23

Quem aí já têve TOC quando mais novo? Quem ainda tem? Quem já se perguntou se cometeria suicídio? E como seria? E quem já questionou de mataria? Não um bicho, mas alguém. Se bem que às vezes o bicho é alguém, e às vezes você já matou um...
O filme traz algumas lembranças de como eram estas respostas. Não é que é fácil se tornar obsessivo? Ainda mais com números. Os meus são vários, o 1, o 3, o 5, o 7. As combinações, somas, subtrações... Tudo ao meu bel prazer.
Vejamos o 1207, o ônibus do capeta. 1+2=3, acompanhado do 7, são dois pesadelos juntos. Aposto que ele passa de 37 em 37 minutos. Pronto! Já começou. Agora vou marcar o tempo que ele demora e checo se bate. Vai que dou azar dele demorar menos, uns 18 minutos. 8+1=9, agora inverta o sentido do 1+2 lá em cima e mude os sinais: 3^2*1=9. É,isso dá um gostinho de manjericão.
Temos duas mãos. Nem todos nós, mas temos. Uma é a preferida, Mão 1, a outra é o resto, Mão 2. A minha 1 é a esquerda, apesar de (ou exatamente por) eu ser destro. Mas e o manjericão do gauche?
Meu EGO tem sérios problemas em administrar meu ID, - aqui vou eu me enveredando no que não entendo - deve ser meu SUPEREGO sendo REFORÇADO por ajudar meu ID, o crianção.
Falando em reforço, cada pequena conquista das aritméticas perfeitas do 23 reforçam o comportamento de ir afundando. Bom, eu fui.