03 abril, 2009

Uma perspectivação

Ouvindo "Stop Crying You Heart Out", me sentindo sozinho e incompreendido e jogando paciência (que o meu Windows em inglês faz questão de jogar o Solitaire na cara). 

A gente significa muito as coisas. Lado positivo, dá gosto a vida. Lado B, a gente sofre significativamente mais. Mãe vira monstro, sozinho vira solidão, amizade fica restrita, tudo ganha um limite estranho. É só uma música. Mas não é. "All of the stars are fading away, jus try not to worry, you'll see them SOMEDAY..." As perguntas ganham outro sentido também. A do momento é "QUANDO?".

"Eu quero", diz o meu signo. "E quero agora!" Mas "seu superego é muito desenvolvido", diz a psicóloga. E meu self fica aí no meio do buraco entre os dois. Este buraco inesgotavelmente profundo. "É bom estar em contato com ele. Você sabe os limites laterais", diz o meu existencialismo.

Colocando de outra maneira: Por que tem que ser tão difícil? Pelo gosto. Por que tenho que ser tão impulsivo? Pelo signo. Por que me refreio tanto? Pelo superego. Por que afundo de cabeça? Pelo existencialismo.

E tudo simplifica com uma frase de uma figura - "as dificuldades são colocadas no nosso caminho para que as superemos" - e o resto da música - "...just take what you need and be on your way, and stop crying your heart out. Stop crying your heart out. Stop crying your heart out."

16 março, 2009

Que linguagem estúpida...

Linguagem foi o que nos permitiu sair da idade das cavernas e avançar exponencialmente, todo mundo sabe. Linguagem é o que proporciona o maior número de sensações que o ser humano tem (seja arte, vídeo, música, literatura ou fala), isso é fato. Linguagem pode levar a guerras. Podemos nos comunicar com milhares de milhões de palavras e mesmo assim não conseguir dizer o que queremos. Aqui está meu ponto, discutirei mais adiante.

De acordo com teorias atuais de Ciência Cognitiva, nosso cérebro possui mais vias visuais de saída do que de entrada. O que significa que nós mais produzimos o mundo do que o interpretamos. O que me induz a pensar que não interessa o quanto nos expressemos, sempre dependeremos de como os outros compreenderão nossa comunicação.

Num encontro com uma pessoa podemos "nos forçar" (como se tivéssemos escolha) a entender tudo errado. Temos espectativas, desejos, quereres, humores, influências, outros sentidos, "eu",  atrás dos olhos fabricadores de interpretações. Tudo influencia o olhar.

Situação hipotética. Encontra um ex numa festa. Vocês já não conversam há muito por questões dele. Mas o álcool está alto, a liberdade vai chegando e ele puxa papo. Se insinua de leve, troca olhares, se diverte, deseja... e ele vai embora sem conseguir o que queria. Por mensagem, você diz que quer bater papo e ele diz que ainda mantém a decisão de quando terminou... E o sentido está aonde? "Bater papo" e "pedir para voltar" são diferentes aos meus olhos.

Mas cada um entende como pode.




> Depender dos outros é foda...

19 fevereiro, 2009

Como quase repetir a dose por um simples gracejo

1- Acorde no domingo 15 as 14h. Não faça nada durante o dia além de marcar um encontro.

2- Saia com o encontro, compre o "perfume da alegria" em dose maior e vá para casa.
3- Sinta o maravilhoso cheiro e converse desembestalhadamente até 5:30h de segunda 16.
4- Faça sexo até 8:30h.
5- Deixe o encontro onde ele quiser ficar e vá trabalhar.
6- Tome um energético, prepare aula, apresente e faça o que seu mestre mandar até 18h.
7- Tome outro energético, dê a aula que preparou das 19h as 20:15h.
8- Chegue em casa as 21h. Deite na sala para ver propaganda e apague as 21:02h.




+31h de pé. Limites? Que limites?