29 dezembro, 2008

Ê 2008...

Eu não sei o que deu na minha família neste ano, mas o povo resolveu morrer.

Meu avô materno morreu dia 6 de novembro.
Luto.
Meu avô paterno morreu hoje, 29 de dezembro.
Luto.

E o reveillon aí na esquina.
Bosta.

27 dezembro, 2008

rá!

Qual o limite da nossa humanidade?
Ou melhor, quais os limites da nossa humanidade??
Ou ainda melhor, o que é a humanidade que todos temos em nós?


Sair, encher a cara de cerveja, beck, vodka e conseguir finalmente ver o que só os alcoólatras vêem? Somos uma cambada de porcos, imundos, destruindo o que existe para reconstruir o novo? Precisamos sempre de um potenciante para nos dar uma visão mais abrangente do que somos... Nunca estamos satisfeitos com o que vemos, ouvimos ou sentimos. Precisamos de parâmetros, de limites, de controle. Somos tão destrutivos que não conseguimos controlar nossos impulsos se estivermos bêbados, altos, fumados, alterados. Sempre precisamos de algo para sustentar nossos seres medíocres! Não passamos de porcos procurando um prazer imediato. Um gozo de 30 minutos. O que nos interessa é só o nosso próprio umbigo. Queremos mais, sempre mais. Até vomitarmos toda a vodka, toda a cerveja, todo o tesão, toda a nossa individualidade na privada!

Não sabemos lidar com o limite, com os nosso desejos, com as estúpidas preocupações diárias. Um livro que nos mostra além é o suficiente para sustentar nossa humanidade. Uma música é o bastante para apaziguar nossa idiotice, a parte animal que carregamos. Precisamos de mais, muito mais! Queremos alguém que possa nos guiar sem medo, sem que precisemos nos preocupar, ou pensar! Queremos um sistema perfeito que nos carregue, nos leve além, transporte essa idiotice presente em idiotice e ponto. É foda ver essa idiotice! Mas a vemos e a ignoramos! Somo ignorantes conscientes! O que há pior que isto? Eu odeio ser humano com toda esta humanidade.


Pensando na Ruiva. Você consegue entender esta realidade?