03 abril, 2009

Uma perspectivação

Ouvindo "Stop Crying You Heart Out", me sentindo sozinho e incompreendido e jogando paciência (que o meu Windows em inglês faz questão de jogar o Solitaire na cara). 

A gente significa muito as coisas. Lado positivo, dá gosto a vida. Lado B, a gente sofre significativamente mais. Mãe vira monstro, sozinho vira solidão, amizade fica restrita, tudo ganha um limite estranho. É só uma música. Mas não é. "All of the stars are fading away, jus try not to worry, you'll see them SOMEDAY..." As perguntas ganham outro sentido também. A do momento é "QUANDO?".

"Eu quero", diz o meu signo. "E quero agora!" Mas "seu superego é muito desenvolvido", diz a psicóloga. E meu self fica aí no meio do buraco entre os dois. Este buraco inesgotavelmente profundo. "É bom estar em contato com ele. Você sabe os limites laterais", diz o meu existencialismo.

Colocando de outra maneira: Por que tem que ser tão difícil? Pelo gosto. Por que tenho que ser tão impulsivo? Pelo signo. Por que me refreio tanto? Pelo superego. Por que afundo de cabeça? Pelo existencialismo.

E tudo simplifica com uma frase de uma figura - "as dificuldades são colocadas no nosso caminho para que as superemos" - e o resto da música - "...just take what you need and be on your way, and stop crying your heart out. Stop crying your heart out. Stop crying your heart out."

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