Quando entrei na federal eu n sabia de nada e perguntava tudo. Houve pessoas que me explicavam, conversavam, davam toques. E, obviamente, houve aqueles que foram pragmáticos, arrogantes e falso-superiores.
A diferença entre eles, eu acredito, era somente a maneira de falar. Claro que isso explicita o "íntimo" de cada um, mas n quero entrar nisso. Vou para o lado da preocupação com esse tipo de discurso.
Me lembro quendo perguntei a dois amigos veteranos onde era o melhor almoço. Um deles me respondeu informando o melhor lugar de cada dia da semana. O outro me respondeu começando cada frase com: "vc tem que aprender que...", ou "é assim assado, mas vc tem que se virar. Sai por aí! Pergunta!" Me explica? O que eu tinha acabado de fazer? Perguntado, se não me engano. Perguntado para alguém que eu tinha proximidade, alguém que eu confiava. Você pode até argumentar que o 2º amigo estava certo, que perguntando p alguém que eu conheço eu perderia o "gostinho" de ser calouro. Sinto te informar, mas isto não aconteceu. Eu precisava de uma direção e não de um mapa. Se me dessem uma mapa eu o jogaria fora, ou guardaria para comparar depois quais as diferenças entre o q eu fiz e o q o amigo fez.
Só de "falar" eu já sinto uma parte da indignação daquele julgamento. Agora q estou do lado de cá, vi em mim este vírus que ataca os veteranos. Eu fui o professor-trote deles, encontramos umas 3 vezes e, em todas essas situações, eu me senti dizer: "vcs vão aprender que..."!
Minha arrogância explodiu após o 1º período? Minha segurança aumentou tanto que agora meu umbigo não cabe mais em mim? E uma que embebeda o cérebro: se faz parte do amadurecimento do estudante passar por essa arrogância, pensar a respeito logo agora na 2ª semana do 2º período vai me fazer passar mais rápido pelo pragmatismo? Se sim, eu deveria me deixar curtir este momento, certo? Então por quê não estou confortável?
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